Do exposto decorre a necessidade de
formação e informação ao nível de finanças pessoais. Neste contexto, devemos
analisar temas pertinentes como: orçamentação familiar, endividamento,
consolidação de créditos, funcionamento do negócio bancário, estratégias de
negociação com a banca, truques e dicas de poupança, educação financeira das
crianças, saber optar pela compra ou aluguer de casa, preparar a sua reforma,
entre muitos outros.
Recentemente, o Banco de Portugal publicou um estudo, resultado de um
inquérito a 2000 pessoas com mais de 16 anos, em que retrata a relação dos
portugueses com a banca. Os resultados demonstram que 91% dos inquiridos não
sabem o que é a EURIBOR e 83% não sabe o que é o spread, dois conceitos que
estão na base de qualquer empréstimo bancário.
Ao nível dos comportamentos,
as conclusões não são muito mais animadoras. 48% dos inquiridos não faz
poupanças, 40% não compara as taxas dos empréstimos antes de os contrair e 43%
não faz o pagamento dos cartões de crédito a 100%, facto que origina o
pagamento de taxas de juro muito elevadas. Se não somos proativos a procura da
informação, dificilmente ela será comunicada, mas essa falta de conhecimento
irá ter um custo elevado, por vezes extremamente elevado e que obriga a
sacrifícios ao longo de vários anos. (Excerto do site Escola Financeira )imagem daqui
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