domingo, 6 de setembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO EM FINANÇAS PESSOAIS




Como sabemos, os problemas que vivemos actualmente são únicos e profundos, sendo de esperar um agravamento induzido pelas medidas de austeridade impostas pelo Governo. As empresas irão sentir os impactos do corte do investimento público, o que se traduzirá numa pressão ao nível do emprego. As famílias, por seu turno, irão ser penalizadas com a manutenção ou mesmo com o agravamento do desemprego, redução dos salários dos funcionários públicos ao mesmo tempo que são impactadas pelas reduções dos benefícios fiscais e dos apoios sociais.
Do exposto decorre  a necessidade de formação e informação ao nível de finanças pessoais. Neste contexto, devemos analisar temas pertinentes como: orçamentação familiar, endividamento, consolidação de créditos, funcionamento do negócio bancário, estratégias de negociação com a banca, truques e dicas de poupança, educação financeira das crianças, saber optar pela compra ou aluguer de casa, preparar a sua reforma, entre muitos outros.
Recentemente, o Banco de Portugal publicou um estudo, resultado de um inquérito a 2000 pessoas com mais de 16 anos, em que retrata a relação dos portugueses com a banca. Os resultados demonstram que 91% dos inquiridos não sabem o que é a EURIBOR e 83% não sabe o que é o spread, dois conceitos que estão na base de qualquer empréstimo bancário.
Ao nível dos comportamentos, as conclusões não são muito mais animadoras. 48% dos inquiridos não faz poupanças, 40% não compara as taxas dos empréstimos antes de os contrair e 43% não faz o pagamento dos cartões de crédito a 100%, facto que origina o pagamento de taxas de juro muito elevadas. Se não somos proativos a procura da informação, dificilmente ela será comunicada, mas essa falta de conhecimento irá ter um custo elevado, por vezes extremamente elevado e que obriga a sacrifícios ao longo de vários anos. (Excerto do site Escola Financeira )
imagem daqui

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